sexta-feira, 27 de julho de 2007

Câmara Municipal de Almeirim recebe reportagem do VIDA POR VIDA programa que passa na RTP2 sobre Bombeiros e Protecção Cívil

Hoje foi um dia diferente para a Corporação dos Bombeiros de Almeirim.
O Vida por Vida – Magazine de Informação dos Bombeiros Portugueses
Uma Equipa do Programa VIDA POR VIDA realizou durante todo o dia de hoje uma reportagem, sobre o dia a dia da Corporação dos Bombeiros Voluntários de Almeirim.

A Reportagem teve inicio na Câmara Municipal de Almeirim,para onde foi inicialmente programada esta reportagem, tendo como objectivo principal, a apresentação pelo Vereador da Protecção Civil e Vice-Presidente Exmº Sr Pedro Ribeiro,do novo programa Informático que os técnicos da Câmara de Almeirim desenvolveram.
Um projecto informático que permite identificar os pontos de água no concelho onde os bombeiros podem abastecer as viaturas em situações de incêndio.

A autarquia vai fornecer um computador à corporação da cidade já com o programa que pode ser acedido também através da Internet no sistema Websig. Segundo o Exmº Sr Vereador da Protecção Civil e Vice Presidente da Autarquia Pedro Ribeiro, esta solução “faz parte de uma estratégia de implementação dos sistemas de informação geográfica na autarquia”. O Governo Civil de Santarém, o Centro Distrital de Operações de Socorro e outras entidades vão possuir senhas de acesso ao sistema.

A aplicação contém um mapa com a identificação dos pontos de água, alguns fora do concelho mas que podem também ser usados pelas corporações que combatam incêndios na zona. O sistema disponibiliza informações como o nome do ponto de água, onde se situa, as coordenadas (latitude, longitude), o código de cadastro, se é em propriedade privada ou pública, os acessos e que tipo de viaturas podem usar os caminhos para lá chegar, se é possível aos helicópteros abastecerem no local e o estado de conservação, bem como a data em que foi recolhida a última informação.

Depois de realizada a entrevista ao Exmº Sr. Vice Presidente da CMA e Vice Presidente dos BVA,o mesmo acompanhou a equipa de reportagem do Programa VIDA POR VIDA até ás instalações dos Bombeiros Voluntários de Almeirim.
Já nas instalações dos BVA e depois de apresentada a equipa ao Exmº Sr. Comandante Jorge Costa e Adjunto de Comando Telmo Ferreira,pelo Exmº Sr Vice Presidente da Autarquia, foram feitas algumas filmagens ás instalações e entrevista ao Comandante da Corporação dos BVA.

Durante a reportagem que estavam a realizar, foi recebido o alerta de Incêndio entre o Concelho de Almeirim e Alpiarça, tendo a Equipa acompanhado o Comandante ao Teatro de Operações, possibilitando uma nova reportagem sobre o combate real a fogos nascentes, pelas Equipas de ECIN das Corporações de ALMEIRIM - ALPIARÇA - SANTARÉM- CHAMUSCA e o meio aéreo Hotel 28 (com uma Equipa de Canarinhos),


tendo resultado uma feliz coincidência para captação de imagens que vão para o Ar numa próxima emissão do Programa VIDA POR VIDA na RTP2 Todos os Domingos de Manhã.

Programa VIDA POR VIDA - Reportagem com Bombeiros Voluntários de Almeirim


O Vida por Vida – Magazine de Informação dos Bombeiros Portugueses, tal como o nome indica, foi um projecto elaborado para dar voz activa e divulgar o trabalho de todos aqueles que se dedicam à causa.
Pensado em 1995, o programa foi para o ar dois anos depois, em 1997, passando a colmatar uma lacuna existente no panorama televisivo nacional.

Além de mostrar o trabalho diário dos bombeiros, a informação tratada refere-se igualmente à segurança e protecção civil nacional.
Inicialmente o programa surge em parceria com o ex-SNB (Serviço Nacional de Bombeiros). Hoje é responsabilidade da Liga dos Bombeiros Portugueses promover o esforço de mais de 40 mil pessoas, que prestam o seu contributo à sociedade portuguesa em mais de 400 associações de bombeiros.

As emissões semanais do magazine começaram por ter cerca de 10 minutos, actualmente o Vida por Vida tem uma duração média de 20 minutos.
Sobretudo tentámos, ao longo dos anos, fazer ver o outro lado.
Numa abordagem pela positiva, fazemos o nosso trabalho sem nunca perder de vista o rigor e a isenção na informação.
Durante quase uma década estivemos presentes em momentos marcantes. Compartilhámos as alegrias, as tristezas, as irritações e as dificuldades.


Magazine de Informação dos Bombeiros Portugueses
Apartado 4543
1511-601 Lisboa
Tel: 219 370 220
Fax: 219 370 222
Telm: 961 448 006 / 961 448 007
Site: www.vidaporvida.tv

Câmara de Almeirim aplica lombas contra as velocidades excessivas

A Câmara Municipal de Almeirim foi obrigada a colocar passadeiras elevadas e lombas em três ruas da vila de Fazendas de Almeirim para controlar as altas velocidades e evitar a ocorrência de mais acidentes. Os equipamentos vão ficar nas ruas Guilherme Nunes Godinho, Sá da Bandeira e Marechal Craveiro Lopes, onde têm ocorrido vários acidentes graves ao longo dos anos.


terça-feira, 24 de julho de 2007

Homem fica encarcerado em lareira...

Homem fica encarcerado em lareira...

Ao final da manhã uma chamada de socorro,mobilizou 2 viaturas e 7 bombeiros (1Ambulância Socorro e 1 Viatura de Desencarceramento),para socorrer um homem que ao fazer a limpeza da lareira(Salamandra),na sua residência ficou com um braço encarcerado na mesma,ao colocar o braço numa zona de dificil manuseamento para remoção de algum carvão acumulado.Tendo sido efectuadas algumas manobras para retirar o braço da vitima, que devido á falta de circulação sanguinea provocou edema e cianose dificultando a sua remoção.
Tendo a situação ocorrido em Almeirim.

Patrulhamento Florestal,com inesperado salvamento animal...


Durante um Patrulhamento Florestal de rotina,o Grupo de ECIN dos Bombeiros de Almeirim encontraram na Herdade da Calha do Grôu,
um Bezerro que se encontrava sozinho no meio de um silvado, a 3km de distância da manada, e da sua progenitora.

Ao deparar com este cenário, o Grupo de imediato, procurou contactar funcionários da Herdade para dar conhecimento do paradeiro do animal.Pois estava num lugar de dificil acesso e não tinha condições para se reagrupar á manada, encontrando-se frágil e assustado.
Ao fim de algum tempo,a informação foi prestada


e a recuperação efectuada para alegria do Grupo ECIN.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Grupo ECIN 1 e 2,em actividade incêndio rural...

Pouco passavam das 11h45, quando soou a campainha de alerta de incêndio, no Quartel dos Bombeiros de Almeirim,de imediato as Equipas ECIN do Grupo 1 e 2,e ELAC,tomaram posições nas suas viaturas e em poucos minutos estavam a caminho de um incêndio rural,(um incêndio em feno, num terreno agricola em pousio)no Lugar de Foros de Benfica do Ribatejo.No teatro de operações estas equipas foram apoiadas por um meio aéreo (Hotel 28)Helicoptero estacionado em Pernes,que de imediato foi acionado para o local , não tendo sido necessária a sua utilização.Mas demonstrando a total eficácia do sistema de combate a incêndios nascentes.

Enforcamento na Ponte D.Luis em Santarém

Cerca das 22h30 do dia 22/07/2007,ocorreu mais um trágico acontecimento.
Um jovem de 29 anos, natural do Lugar de Tapada localidade onde tem inicio a travessia da ponte,colocou termo á sua vida por enforcamento, num dos Pilares da Ponte D. Luis.
No Local,estiveram presentes o Delegado de Saude Adjunto do Distrito de Santarém,para confirmar o óbito,uma patrulha da GNR de Almeirim,um elemento da equipa do NIC (Nucleo Investigação Criminal),os Bombeiros Voluntários de Almeirim com 5 Viaturas e 10 Bombeiros, que procederam, á retirada do corpo, do local de dificil acesso.
Segundo alguns amigos da vitima,este era um local, que a vitima conhecia desde os tempos da sua infância, passando por lá muitas das suas brincadeiras.

domingo, 22 de julho de 2007

Ataque aéreo às chamas

Ataque aéreo às chamas
Pilotos em alerta máximo contra fogos

Perspicácia, sangue-frio, destreza e muita concentração. Os pilotos dos meios aéreos de combate aos fogos florestais estão em alerta máximo para travar mais uma guerra contra um inimigo imprevisível. Têm nacionalidades variadas e um objectivo comum: vencer as chamas à nascença. O risco vale-lhes um ordenado mensal próximo dos cinco mil euros.
Toca a sirene no Centro de Meios Aéreos da Lousã. A tripulação do helicóptero Bell 250 corre para a pista e toma posição na aeronave. O comandante Carlos Undurraga, de nacionalidade chilena, quase nem precisa de olhar para os painéis com centenas de botões, manómetros e interruptores para accionar os motores e colocar o aparelho em acção de partir.

Ao seu lado, o major Paulo Soares recebe as instruções via rádio, enquanto os elementos do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR assumem posições nos pequenos bancos do helicóptero.

“Hotel 3, Hotel 3”, chama a operadora da Torre. “Hotel 3, transmita”, responde o co-piloto português. “Missão Semide, direcção 2, 8, 4, a oito quilómetros”, ordena a operadora. “Ok, recebido”, devolve Paulo Soares.

Em menos de cinco minutos a tripulação efectuou mais de 30 procedimentos e colocou o aparelho no ar, fazendo-o desaparecer no céu, em direcção ao incêndio. A verdadeira batalha começa aqui.

Os fogos não têm comportamentos iguais e as armadilhas no terreno são muitas. A mais pequena distracção pode ser fatal.

“Temos de estar sempre com sete olhos”, refere Paulo Soares, enquanto manobra a aeronave de porte médio, com capacidade para fazer largadas de 1200 litros de água sobre o incêndio.

O combate às chamas é difícil para todos os pilotos, mas exige ainda mais dos que manobram os helicópteros.

É preciso ter atenção ao fumo, à turbulência, mas essencialmente aos fios. “Os cabos são a nossa maior dor de cabeça. No Norte, por exemplo, é o descalabro total. Há fios por todo o lado”, relata o major.

Feita a observação inicial ao local do incêndio, a tripulação escolhe uma zona para aterrar – o mais próxima possível do fogo. O helicóptero deixa a brigada de primeira intervenção no terreno e começa de imediato o ataque às chamas. Mais uma vez, os níveis de concentração e destreza têm de estar nos limites. O balde modifica a forma de operar a aeronave e as variações repentinas de temperatura interferem com a potência dos motores. A juntar a tudo isto, surgem sempre “muitos mirones e bancadas centrais, que chegam a ignorar os perímetros de segurança” nas áreas do fogo ou dos abastecimentos, explica Paulo Soares.

Sempre que um meio aéreo chega ao teatro de operações, os bombeiros respiram de alívio. Os moradores e autarcas já não aceitam ver lavrar as chamas sem que apareça uma aeronave.

Mesmo assim, continuam a ouvir-se vozes que acusam os pilotos de provocar os incêndios para poderem combatê-los e ganhar dinheiro. O piloto português desvaloriza as suspeitas. “Isso não faz sentido porque ganhamos o mesmo, voando ou não.”

Ao contrário do que possa parecer, falar das remunerações não é assunto tabu para os pilotos. Quer Paulo Soares quer Carlos Undurraga admitem que estão no combate aos incêndios “também por questões económicas”. Há pilotos a ganhar três mil euros e outros que levam para casa dez mil euros todos os meses. Mas a média mensal “ronda os cinco mil euros”, segundo o piloto português.

O major pertence aos quadros do Exército. Ofereceu-se para integrar a Unidade de Aviação Ligeira daquele ramo das forças armadas, mas quase só voa na época de fogos florestais, porque a sua companhia nunca chegou a receber os helicópteros.

“É a única forma de conseguir voar”, afirma o militar de 39 anos, que integra o dispositivo nacional pelo quarto ano consecutivo, ao serviço da Heliportugal. Tira férias e folgas em atraso para fazer este trabalho.

O comandante chileno, ao contrário, passa a vida a combater as chamas. Com 48 anos, esteve duas décadas ao serviço do Exército do seu país. Há dez anos saiu para a aviação civil e passou a integrar o quadro de pilotos da empresa Patagónia del Pacífico, com quem a Heliportugal estabeleceu uma parceria.

Está em Portugal pela segunda vez aos comandos de um helicóptero. O ano passado ficou em Portalegre, este ano foi destacado para a Lousã. Já combateu fogos no Chile, Espanha, Canadá e Argentina.

Habituado a participar em intervenções musculadas no seu país de origem – com 14 meios aéreos em simultâneo – Carlos Undurraga encontrou uma dificuldade acrescida em Portugal. As altas temperaturas interferem no desempenho das aeronaves e é preciso muita experiência para colmatar uma eventual perda repentina de potência, diz. Fora isso, reconhece que Portugal evoluiu muito ao apostar forte na primeira intervenção, embora aconselhe mais esforço nas acções de prevenção e recomende mais celeridade no accionamento dos meios aéreos.

“Até o alerta chegar aos meios aéreos gasta-se cerca de 15 minutos em burocracia. Este tempo devia ser reduzido”, afirma o chileno.

Durante as missões, o cumprimento das normas de segurança é sagrado. No entanto, há quem acabe por “pisar o risco”, quando está em perigo a vida das pessoas. Foi o caso de Paulo Soares, que entrou com o helicóptero no fumo, há dois anos, após ouvir nas comunicações que estavam pessoas em perigo. Exceptuando esta peripécia, o piloto português nunca apanhou um susto de “deixar o coração pequenino”.

A tripulação do helicóptero estacionada no Centro de Meios Aéreos da Lousã (a do Canadair não foi autorizada a falar pela Aeronorte) aproveita os tempos livres para conhecer melhor o terreno de combate ou contactar com as famílias, através da internet. Independentemente da quantidade ou gravidade dos incêndios, têm como máxima que é preciso “ir e voltar”.

"CAÍMOS A CINCO MIL METROS" (José Sanches, 52 anos, chileno, mecânico de helicópteros e aviões)

Correio da Manhã – Que tipo de manutenção tem de fazer no helicóptero?

José Sanches – Faço uma inspecção visual ao aparelho todos os dias de manhã e ao final da tarde. Tenho especial atenção aos hidráulicos e à limpeza, pois uma aeronave limpa é mais fácil de inspeccionar. A manutenção é essencial para proporcionar um voo seguro e prevenir antes que aconteça algum problema.

– Há quanto tempo é mecânico de aeronaves?

– Há 33 anos. E não me canso. As máquinas têm vida. Comunicam connosco. Algum som estranho indica- -nos que existem problemas. E a leitura dos instrumentos é fundamental. Temos de acreditar naquilo que nos estão a transmitir. As aeronaves avisam sempre antes de haver algum problema.

– O helicóptero que está ao seu cuidado é um pouco antigo?

– A estrutura tem 40 anos, mas o equipamento electrónico foi todo mudado e actualizado.

– Já sofreu algum acidente aéreo?

– Sim, em 1978, com um Alouette III. Ia a cinco mil metros de altitude, com uma carregamento para uma empresa mineira, e estatelou-se no solo. Sofremos todos ferimentos graves e eu fiquei três meses internado no hospital.

– Ficou com medo de voltar a voar?

– Não, fiquei ainda mais louco. Quando sai do hospital fui directo à empresa e pedi para voar, para perceber o que sentia. E senti-me muito bem.

– Como se relaciona o mecânico com os pilotos?

– A nossa relação tem de ser de grande amizade e cumplicidade. Somos como uma família e falamos a mesma linguagem, que é a segurança da aeronave.

– Como é que a sua família encara as ausências prolongadas?

– Sou casado e tenho cinco filhos, todos maiores. A família sempre me apoiou muito, pois estas missões são vantajosas em termos económicos.

– Participa no combate aos incêndios no Chile, depois vem para Portugal.

– É verdade. Deixamos a época de incêndios no Chile e vimos para Portugal. É outro Verão, mas sem podermos ir à praia.

– É a primeira vez que está em Portugal?

– Não, é a segunda.

– Encontra muitas diferenças entre os dois países?

– Não, nem por isso. O povo português é muito amável e muito parecido com o chileno.

CANDIDATOS SÓ COM MAIS DE DEZ MIL HORAS

Um piloto precisa de ter um mínio de mil horas de voo para poder integrar o dispositivo aéreo de combate aos incêndios. Antes de partir para o ataque às chamas tira um curso de adaptação ao meio aéreo que vai pilotar, recebe formação para trabalhar com o balde e algumas explicações técnicas sobre fogos florestais. Depois, cumpre horário das 09h00 às 20h00. Se não houver voos, pode estar ao serviço até um máximo de 15 dias, com uma folga pelo meio. As normas de segurança exigem que descanse um período mínimo de dez horas e que se faça uma pausa por cada três horas de voo. Está proibido de ingerir bebidas alcoólicas e precisa de ter um grau de prontidão e disponibilidade elevado. Como não podem ausentar-se, os pilotos costumam fazer caminhadas na pista para manter a forma física. As comunicações com a torre do Centro de Meios Aéreos e com o comandante operacional são sempre feitas por pilotos portugueses.

2007 COM MENOS INCÊNDIOS

O clima húmido que se fez sentir durante o mês de Junho limitou o número de incêndios em relação aos anos anteriores. Em Julho chegou o calor, mas o número de ocorrências e a àrea ardida continuam abaixo da média. Até 15 de Julho, há registos de 473 incêndios florestais e 3338 fogachos (menos de um hectare consumido).

Em 2006, pela mesma altura, já tinham acontecido 1205 incêndios e 6801 fogachos. Quanto à área ardida, a diferença é ainda maior. De acordo com os dados da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, arderam 1277 hectares de área florestal e 1059 de povoamentos . Em 2006, o balanço desta altura apontava para 6845 hectares de florestas e 9959 de povoamentos queimados.

Quanto à distribuição geográfica dos fogos, os números mostram que o Norte do País tem sido mais castigado pelos fogos. O distrito de Braga é o que regista mais incêndios, com 76 registos até 30 de Junho. Seguem-se os distrito de Vila Real, com 68 hectares de floresta ardida, e o de Viana do Castelo, com 46.

Juntando o número de incêndios e de fogachos, o distrito do Porto é o que regista mais ocorrências, com 609, seguido do de Braga, com 477. A Sul, o distrito de Setúbal lidera as ocorrências (338), mas apenas 28 se referem a incêndios com mais de um hectare de área ardida.

FAZ PREVENÇÃO COM 920 BLOGUES

Criado no Centro de Operações e Técnicas Florestais da Lousã, David Lopes, 24 anos, desenvolveu o projecto Floresta Unida, que assenta numa rede de blogues destinada a reunir informação e promover acções de prevenção, formação e apoio aos meios de combate aos incêndios. “Não queremos só dar as ideias, tentamos também ajudar a aplicar novas técnicas e ferramentas”, explica o jovem, que nos últimos quatro anos já criou “perto de 920 blogues” ao abrigo do projecto. Além da promoção de campanhas de reflorestação e da pesquisa de novas ferramentas para ataque aos incêndios, o jovem pretende, acima de tudo, contribuir para mudar mentalidades. “O nosso objectivo é levar as crianças a gostarem mais do verde do que das chamas”, refere David Lopes. O projecto tem o apoio da Direcção-Geral de Florestas, do Projecto Fire Paradox e da Guarda Nacional Republicana.

DISPOSITIVO REFORÇADO COM EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS

MEIOS

A Fase Charlie, em vigor entre 1 de Julho e 30 de Setembro, tem mobilizados 52 meios aéreos, que estão estacionados em 18 aeródromos ou helipistas de Norte a Sul.

BERIEV

Este ano foram contratados dois aviões Beriev 200, com capacidade para descargas de 12 mil litros de água. O aluguer custa 2,5 milhões de euros, mais 9300 euros por hora de voo.

HELIS

O dispositivo conta com 34 helicópteros, sendo 28 bombardeiros médios e ligeiros e os restantes pesados, modelo Kamov, semelhantes aos que o Governo adquiriu à Rússia.

PISTA

O Estado vai investir 15 milhões de euros na construção de uma base aérea, em Ponte de Sor. A infra-estrutura destina-se a receber os helis e aviões de combate aos fogos.

EMPRESA

O Ministério da Administração Interna criou a Empresa de Meios Aéreos (EMA) para gerir a frota de aeronaves adquiridas pelo Governo. O capital social é de 54 milhões de euros.

GPS

Os pilotos têm todos os pontos de água registados num aparelho GPS, que lhes serve de auxílio nas acções de combate. As coordenadas foram todas actualizadas este ano, durante os períodos em que não houve fogos.

MEDICAMENTOS

O helicóptero está equipado com uma caixa de primeiros socorros para o caso de haver algum pequeno acidente com a tripulação ou com os elementos das brigadas helitransportadas. Além dos habituais adesivos, tem medicamentos para os cuidados primários.

DROMADER

É um avião ligeiro de fabrico polaco com capacidade para 2200 litros de água. Atinge velocidades de 237 km/hora e pode operar durante hora e meia.

PRONTIDÃO

A rápida intervenção dos meios aéreos ajuda a que a maioria dos fogos tenha sido extinta antes que a sua dimensão ultrapasse a área de um hectare.

COMBATE AOS INCÊNDIOS

FASE CHARLIE (1 de Julho a 30 de Setembro)

DISTRIBUIÇÃO DE MEIOS AÉREOS

TOTAL – 52

Helicópteros bombardeiros médios/ligeiros – 28

Helicópteros pesados modelo Kamov – 6

Aviões aerotanques ligeiros médios – 14

Aerotanques pesados modelos Beriev/Canadair – 4

VIANA DO CASTELO – Heli pesado

VILA REAL – 2 Heli ligeiro/médio; 2 Avião aerotanque

BRAGANÇA - 2 Heli ligeiro/médio

BRAGA - 2 Heli ligeiro/médio

PORTO - Heli pesado

AVEIRO - 2 Heli ligeiro/médio

VISEU - 3 Heli ligeiro/médio: 2 Avião aerotanque ligeiro/médio

GUARDA - 3 Heli ligeiro/médio: 2 Aerotanque pesado

COIMBRA - Heli ligeiro/médio; Heli pesado; 3 Avião aerotanque ligeiro/médio

CASTELO BRANCO - 2 Heli ligeiro/médio; Heli pesado; 4 Avião aerotanque ligeiro/médio

LEIRIA - Heli ligeiro/médio ; Avião aerotanque ligeiro/médio; 2 Aerotanque pesado

SANTARÉM – 2 Heli ligeiro/médio; Heli pesado; 2 Aerotanque pesado

PORTALEGRE - Heli ligeiro/médio; Aerotanque pesado

LISBOA - Heli ligeiro/médio

ÉVORA - Heli ligeiro/médio

SETÚBAL - Heli ligeiro/médio

BEJA - Heli ligeiro/médio

FARO – 3 Heli ligeiro/médio

NÚMRO DE FOGOS POR DISTRITO (Até 30 de Junho)

Viana do Castelo – 156

Bragança – 84

Braga – 427

Vila Real – 200

Porto – 481

Viseu – 191

Aveiro – 276

Guarda – 97

Coimbra – 70

C. Branco – 51

Leiria – 127

Santarém – 145

Portalegre – 24

Lisboa – 240

Setúbal – 260

Évora – 21

Beja – 21

Faro - 251
Reportagem Correio da Manhã Edição de Sábado 22/07/2007 por Francisco Pedro
In "http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=250912&idselect=228&idCanal=228&p=200"

Detido por fogos postos em Glória do Ribatejo e Marinhais

22 Jul 2007, 11:33h
Detido por fogos postos em Glória do Ribatejo e Marinhais

Um homem de 45 anos residente em Glória do Ribatejo, concelho de Salvaterra de Magos, foi detido este sábado ao fim da tarde por fogo posto. O suspeito, desempregado, terá confessado que ateou pelo menos quatro incêndios na zona da Glória do Ribatejo e Marinhais. Elementos do núcleo de investigação de crimes ambientais da GNR de Santarém apanharam o alegado incendiário na sequência de dois incêndios seguidos que ocorreram na zona e nos quais o homem terá sido visto com um comportamento suspeito. O detido foi depois entregue à Polícia Judiciária que é quem tem competências de investigação nesta área. Este é já o terceiro elemento apanhado pela GNR este Verão por indícios da prática de fogo posto, estando dois deles em prisão preventiva.
IN "http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=16444&idSeccao=479&Action=noticia"

Alarme de Incêndio em Autocarro na Ponte Salgueiro Maia testa prontidão dos BVA



Cerca das 23h um alerta de Incêndio num autocarro em pleno,IC10 na Ponte Salgueiro Maia. Mobilizou 4 viaturas e 15 Bombeiros (ABSC,VLCI,VUCI e VTTU) que em poucos minutos estavam no Local da Ocorrência e prontamente controlaram a situação. O Autocarro transportava 9 passageiros e o Motorista. Que não ganharam para o susto ao verem o Autocarro a ficar cheio de Fumo em pleno tabuleiro da Ponte Salgueiro Maia.

sábado, 21 de julho de 2007

Assembleia Geral Aprova contas Relatório e Contas referente á Gerência de 2006 e Propõe O Grupo Conforlimpa como Sócio Honorário ...

Foram aprovadas por unanimidade as contas de Gerência 2006 da ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALMEIRIM

No seguimento da aprovação das contas, foi proposto pelo Sr Presidente da Associação (Sr.Firmino Apolónia)que fosse proposto á LIGA DOS BOMBEIROS PORTUGUESES, a atribuição ao GRUPO CONFORLIMPA , a Medalha de Grau Ouro, pela generosidade para com o Corpo de Bombeiros de Almeirim, com a oferta de uma Ambulância de Transposte(ABTD), uma Ambulância de Socorro(ABSC)e 6.500€ em donativos para compra de equipamentos de Protecção Individual.

Proposta essa que foi aceite por unanimidade.

No seguimento desta proposta o Sr. Comandante Jorge Costa , propos que o GRUPO CONFORLIMPA fosse Sócio Honorário,pelo mesmo motivo.
Proposta esta que tambem foi aceite por unanimidade.

Resumo das Contas de Gerência 2006

A conta de Gerência apresentou um total de (632.201,87 €)

A Receita cifrou-se em ................... (629.173,48 €)

SUBSÍDIOS:

O Serviço Nacional de Bombeiros atribui o montante de 271 150,33€, distribuidos da seguinte forma:

1 Centro de Coordenação Operacional......... 107.800,00€
2 Combustiveis.............................. 10.352,28€
3 Totobola/Totoloto......................... 11.258,24€
4 Fogos Florestais,reparação de viaturas e
danos equipamento e Operação Natal........ 4.453,45€
5 Encargos Segurança Social.................. 56.646,36€
6 DECIF 2006................................. 80.640,00€

INEM:
O Montante dos subsídios atribuidos pelo
INEM foram de.............................. 10.080,90€

CÂMARA MUNICIPAL DE ALMEIRIM:
As verbas atribuidas pela C.M.A foram distribuidas da seguinte forma:

Subsídios Mensais ........................... 93.333,35€
Presenças Anuais pagas aos Bombeiros......... 2.602,00€
Reparação de Viaturas........................ 6.000,00€
Roda dos Vinhos,reverteu a favor BVA,Festas.. 2.789,91€
Subsídio Extraordinário...................... 20.000,00€
Subsídio p/fundo maneio com Impostos......... 25.000,00€
TOTAL 149.725,26€

Refeições (valor Atribuido GPIS)............. 3.162,25€

JUNTA DE FREGUESIA FAZENDAS DE ALMEIRIM

Donativo....... 500,00€

OUTROS DONATIVOS............5.463,34€

NOTA:

Foram Atribuidos ainda.

COMPAL.....................5.000,00€

GRUPO CONFORLIMPA...........5.000,00€

QUOTAS: O valor recebido de quotas foi de 46.622,70€.Havendo um acréscimo de 101 novos Sócios entre Junho e Dezembro de 2006.Os abatimentos por falecimento de associados e por outros motivos, resultou num numero idêntico ao ano anterior.

SITUAÇÃO FINANCEIRA:

Data Dividas Passivas Dividas Activas Saldo
31/12/2004 67.856,00€ 39.645,00€ 28.211,00€

31/12/2005 45.129,00€ 33.508,00€ 11.621,00€

31/12/2006 28.316,00 30.497,00€ 2.181,00€

ACEITES:

Foram Liquidades os Seguintes Aceites:

EUROCOMBUSTÍVEIS......... 16.000,00€, os restantes 4.000,00€ foram liquidados já em 26/0172007.
FERREIRA & BANDURRA,LDA.. 5.610,00€
FERREIRA & BANDURRA,LDA.. 1.599,03€

Liquidou-se a fornecedores o montante de 75.343,68€ tendo sido liquidadas grande parte das aquisições do ano, havendo um claro abatimento nos saldos anteriores, conforme quadro acima.
SEGURANÇA SOCIAL:
Foi regularizada a dívida de 30.497,00€ bem como todos os meses seguintes, estando a situação contribuitiva totalmente regularizada em 31/12/2006.

Um Recruta Exemplar...

Olá, o meu nome é Ruben Eloio. Sou recruta e sou um novo ajudante do meu colega que construiu este BLOG. A partir desta semana, e durante mais algumas semanas, vou fazer alguns trabalhos assim como este dos Bombeiritos bem como entrevistar os motoristas mais velhos de ambulâncias. Espero que seja do vosso agrado e que deixem alguns comentários pois só assim é que eu sei se estou a fazer um bom trabalho ou não.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

SIP - Sistema de Informação Pública - Gestão de Ocorrências ANPC


Data NInc.Florestais NºCombatentes NºViaturas
1/7/2007 21 211 52
2/7/2007 18 259 70
3/7/2007 20 288 64
4/7/2007 39 774 200
5/7/2007 38 793 217
6/7/2007 36 436 105
7/7/2007 37 515 126
8/7/2007 61 848 212
9/7/2007 79 1110 292
10/7/2007 70 990 255
11/7/2007 65 736 186
12/7/2007 61 857 212
13/7/2007 55 734 182
14/7/2007 62 782 196
15/7/2007 25 318 76
16/7/2007 16 164 43
17/7/2007 36 566 149
18/7/2007 49 638 157
19/7/2007 39 476 119

Grupo ECIN 1 mobilizado para 2 teatros de operações

O Grupo de ECIN 1 dos Bombeiros de Almeirim, foi mobilizado ao incio da tarde e noite, para 2 diferentes teatros de operações,1ºna Carregueira(Concelho da Chamusca)desmobilizados á chegada ao local,
Manter o moral elevado, depois de desmobilizados á chegada do teatro de Operações


2º Teatro de Operações localidade de - Ovelhas no (Concelho de Coruche),Combate a Incêndio Florestal e respectivo Rescaldo.


Elevar os niveis de concentração , para o embate.

Rescaldo