quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Canarinhos recebem formação na Pista das Moitas

Canarinhos recebem formação na Pista das Moitas

A Sede da Brigada Permanente dos Bombeiros do Distrito de Castelo Branco, situada na Pista das Moitas, Proença-a-Nova, está a receber até ao dia 15 de Fevereiro, cerca de 100 bombeiros que se encontram em formação para ingressarem na Força Especial de Bombeiros.
Este grupo é composto por bombeiros dos Distritos de Castelo Branco, Setúbal, Portalegre, Évora, Beja, Santarém e Guarda.
Os homens que estão na Pista das Moitas, conhecidos como canarinhos, integram a 2ªCompanhia, que irá guarnecer os distritos de Évora, Beja e Setúbal. Pelas Moitas vão passar quatro grupos, de 30 elementos cada. Cada um deles permanece cerca de uma semana.
Neste momento, os grupos estão a treinar técnicas de combate a incêndios florestais, com helicóptero e veículos, para fazer uma 1ª intervenção. Nestes testes é usado material sapador, de segurança e protecção individual. Os exercícios prendem-se com a aquisição de técnicas de combate directo, indirecto e combinado aos fogos florestais. Os homens recebem também formação específica de helicordagem, que consiste em descer de um helicóptero por meio de cordas, semelhante ao rappel, que pode ser usado em caso de incêndio.
São ainda ministrados conhecimentos sobre liderança e gestão de conflitos, coordenação de meios, embarque e desembarque da aeronave, ou seja, aprender a entrar e a sair no helicóptero, montagem e desmontagem do balde, colocação e manutenção das ferramentas, ordem unida e disciplina(para criar coesão de grupo), técnicas de marcha(por exemplo para usar numa cerimónia oficial), trabalho em equipa, em que cada um tem que conhecer bem as tarefas que vai desempenhar e abertura de faixas de contenção, com recurso a material sapador.
Na criação das faixas de contenção é usado diverso material, desde pás, enxadas, ancinhos, batedores, extintores dorsais e foição. As faixas são realizadas em áreas onde o fogo já está extinto, como forma de prevenção contra novos reacendimentos e também em situações de combate directo às chamas, em que se abrem faixas de contenção antes do fogo chegar e impedir o seu avanço.
A formação é ministrada pela Escola Nacional de Bombeiros, em parceria com a Autoridade Nacional de Protecção Civil. As técnicas de embarque e desembarque são fornecidas fazendo uso de um helicóptero estacionado em Santa Comba Dão, mas que se desloca todos os dias para as Moitas.
Uma vez que se pretende que seja uma força profissional, os canarinhos vão receber, ao longo de 2008, outro tipo de formação, de forma faseada, com vista a prepará-los para actuarem noutras situações no território nacional ou internacional, desde casos de inundação, desabamento de estruturas, acidentes ferroviários e rodoviários graves, ou acidentes que envolvam materiais perigosos, desencarceramento, emergência pré-hospitalar, entre outras situações. Esta força já e reconhecida como muito importante no combate aos incêndios florestais, já que é a ela que compete a primeira intervenção no terreno.
Quanto ao facto de ter sido escolhido o concelho de Proença para os treinos, Pedro Mendes destaca que oferece todas as condições, uma vez que foram realizadas obras de remodelação no edifício que acolhe os bombeiros. O imóvel foi pintado interna e externamente, foram melhorados os balneários e criadas as camaratas que não existiam. As remodelações representam um investimento levado a cabo pela Câmara de Proença e pelo Comando Distrital de Operações de Socorro.

Refira-se que antes de chegarem às Moitas, alguns dos grupos estiveram duas semanas na Lousã, onde frequentaram o curso de Brigadas Helitransportadas.

Nesta Formação da Brigada Especial Canarinhos, esteve integrado um elemento dos Bombeiros de Almeirim.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Liga dos Bombeiros Portugueses realizou uma cerimónia no dia 19 de Janeiro, em Santarém com a participação das 28 Corporações do Distrito de Santarém


Voluntariado
De forma a promover o ano de 2008, como o ano Nacional do Voluntariado, a Liga dos Bombeiros Portugueses realizou uma cerimónia no dia 19 de Janeiro, em Santarém com a participação das 28 Corporações do Distrito de Santarém.
O Voluntariado nos Bombeiros constitui-se como um sólido meio de integração e inclusão social contribuindo para a preservação de valores na nossa sociedade. São a instituição e o local, onde estes valores podem ser uma lição do quotidiano das novas gerações.
Para além daquilo que é a obra visível dos bombeiros, a sua intervenção na tragédia, na aflição e na dor, têm um valor muito maior. Num mundo dominado pelo individualismo, são o melhor exemplo de que a solidariedade enquanto valor fundador de uma sociedade, ainda está presente.

C. J.Costa

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Acção de formação nos Bombeiros Voluntários de Almeirim sobre a utilização de Moto Serras


Parceria - Formação
Nos dias 14 e 15 de Janeiro, decorreu uma acção de formação nos Bombeiros Voluntários de Almeirim sobre a utilização de Moto Serras.
A iniciativa promovida pelo concessionário Bento David Roxo, representante da marca STIHL na cidade, contou com o apoio da Empresa ANDREAS STIHL S.A, que enviou um Técnico Especializado para a formação dos 19 elementos da Corporação no uso deste equipamento.
Esta acção que decorreu na Quinta da Alorna foi composta por um módulo teórico e um módulo prático, que focaram aspectos da segurança na utilização, técnicas de corte e manutenção destes equipamentos.
Este tipo de cooperação entre Empresas e Corporações de Bombeiros são de louvar servindo para enriquecer as relações e os conhecimentos destas organizações.

C.J.Costa

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Passeio TT - Organização da Secção Desportiva dos Bombeiros V. de Almeirim


A Secção Desportiva dos Bombeiros V. de Almeirim, promove Passeio de TT

Acidente Aparatoso em Fazendas de Almeirim


10/01/2008

Um violento acidente ocorreu hoje,ao inicio da noite em Fazendas de Almeirim.
Aparentemente o Código da Estrada, não foi respeitado e mais um violento acidente ocorreu no Concelho de Almeirim.).
Deste acidente resultaram 2 feridos e avultados danos materiais.
No Local estiveram os Bombeiros de Almeirim com 2 Ambulâncias de Socorro c/5 Tripulantes, 1 Viatura de Desencarceramento com 5 Elementos a Viatura Médica do Hospital de Santarém(VMER

sábado, 5 de janeiro de 2008

Almeirim - Casal Atingido a Tiro




Um casal foi atingido com tiros de caçadeira e transportado ao Hospital de Santarém com ferimentos que não colocam em risco a vida. As autoridades estão a investigar o que se passou na noite desta quinta-feira, dia 3, por volta das 21h30.


O casal apareceu num carro junto à quinta do Casal Branco em Almeirim para pedir ajuda. Suspeita-se que o homem de 43 anos e a mulher de 41 anos, tenham sido atingidos num outro local, que de desconhece neste momento.
in "http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=19477&idSeccao=479
&Action=noticia"


Correio da Manhã Edição Sábado 5 Janeiro 2008

João Nuno Pepino

Um casal foi atingido com vários tiros de caçadeira, na quinta-feira à noite, em Almeirim, e encontrado no exterior de um jipe pelos bombeiros, alertados para a situação pelos ocupantes de uma ambulância que passou junto à viatura das vítimas, na Estrada Nacional 118.As vítimas foram encontradas junto à Quinta do Casal Branco, próximo do seu jipe

O casal, a mulher de 41 anos e o homem de 43, foi transportado para o Hospital de Santarém e, devido à gravidade dos ferimentos, a primeira vítima teve de ser transferida para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Os motivos do crime estão a ser investigados pela Polícia Judiciária de Lisboa, cujos investigadores procuram também determinar o local exacto onde o casal foi alvejado. Há suspeitas de que o homem tenha conduzido o carro por um caminho de terra batida até à EN118, onde ambos foram encontrados a pedir socorro. Neste local, junto à Quinta do Casal Branco, à entrada de Almeirim, não foram encontrados cartuchos de armas de fogo ou vestígios de quaisquer disparos.

O casal foi avistado já no exterior do jipe, à berma da estrada, pelas 20h50, tenso sido assistido e transportado para o Hospital de Santarém pelos Bombeiros Voluntários de Almeirim.

O homem apresentava ferimentos no tronco, costas e na zona lombar provocados por chumbos de uma arma de caça. A mulher inspirava maiores cuidados, porque foi atingida na face e pescoço.

Sebastião Barba, médico no Hospital de Santarém, revelou ontem que a mulher foi “evacuada para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, devido às lesões que apresentava e que deverão exigir cirurgia plástica de reconstituição”. Nenhum deles corre perigo de vida e o homem continua hospitalizado apenas para observações.

Segundo as primeiras declarações que prestaram às autoridades, o indivíduo reside em Vale da Pinta, no concelho do Cartaxo, e a mulher é oriunda da região de Coruche.

Enquanto os inspectores da PJ recolhiam indícios do crime, durante a madrugada e manhã de ontem, o trânsito esteve condicionado durante algum tempo na EN118.

PORMENORES

INVESTIGAÇÃO

O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária de Lisboa, que não presta, para já, qualquer declaração sobre o assunto nem avança com explicações para o sucedido.

SOCORRO

Os Bombeiros Voluntários de Almeirim mobilizaram duas ambulâncias no socorro às vítimas. Também esteve no local uma viatura de emergência médica (VMER).

MISTÉRIO

As declarações do casal, assim que os médicos permitirem que falem aos investigadores, serão fundamentais para esclarecer o mistério que envolve este caso.
João Nuno Pepino

Bombeiros impedidos de usar desfibrilhadores é mais um exemplo da política de capelinhas

Comentário à notícia: “Bombeiros têm desfibrilhadores mas não os usam por falta de formação”
Notícia em: http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=19456&idSeccao=479&Action=noticia

É no mínimo incompreensível, que sendo Portugal um país com fracos recursos se continue nesta política de “capelinhas”. Os DAE´s (desfibrilhadores automáticos externos) são equipamentos que salvam vidas. Como prova disso gostaria de deixar aqui descritas duas situações que aconteceram comigo. Em Setembro de 2006 tive oportunidade de observar a sua eficácia numa intervenção feita por bombeiros, na cidade de Bruxelas, quando um funcionário da autarquia de Almeirim sofreu um ataque cardíaco que o teria morto não fosse a rápida intervenção destes profissionais auxiliados pelo desfibrilhador. No passado mês de Novembro aquando de um seminário internacional de Protecção Civil tive oportunidade de falar com bombeiros alemães sobre o uso do DAE. Segundo estes profissionais, a sua utilização é permitida a qualquer pessoa. Existindo equipamentos destes nos aeroportos, estações de comboio, universidades, espaços desportivos e inclusive nos aviões. Nestes dois países não se coloca a necessidade de serem apenas médicos a operar os equipamentos. Seria bom, para todos, que médicos e bombeiros se entendessem. Já agora uma nota final. A corporação dos bombeiros voluntários de Almeirim também possui um destes aparelhos, muitos deles já tiveram formação e sabem como usá-lo, infelizmente não podem.

Pedro Ribeiro

Vereador da Câmara de Almeirim





Imagens da Oferta Grupo Conforlimpa DAE.
Corporação de Almeirim já possui DAEA DESFIBRILHAÇÃO AUTOMÁTICA EXTERNA

A Desfibrilhação Precoce é a terceira intervenção que permite salvar vítimas de Paragem Cardio-Respiratória. É o 3º. Elo da Cadeia de Sobrevivência.

As hipóteses de sucesso da desfibrilhação diminuem rapidamente com o tempo e à medida que se esgotam as reservas energéticas do miocárdio. A probabilidade de êxito reduz-se em cerca de 7-10% por cada minuto que passa sem recuperar a circulação eficaz.
O esgotamento das reservas energéticas pode ser retardado, por um SBV eficaz, se bem que não possa ser evitado.


Se não existir um “desfibrilhador à mão” deve-se iniciar o SBV de imediato, mas este nunca deve atrasar a desfibrilhação.


A maior parte das Paragens Cardíacas que ocorrem fora dos Hospitais ou outras Instituições de Saúde, são em Fibrilhação Ventricular.

É impossível desfibrilhar, em tempo útil, todas as vítimas de fibrilhação ventricular, se a desfibrilhação só for executada por médicos, já que não é possível ter um médico ao lado de cada cidadão e com um desfibrilhador disponível. Por esta razão, as recomendações internacionais actuais vão no sentido de promover a organização e criação de estruturas de resposta à emergência executadas também por não médicos.

O factor limitativo deste objectivo é a disponibilidade de meios, técnicos e humanos, que permita concretizar com segurança e eficácia a defibrilhação. O aparecimento dos Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE), permitiu que a desfibrilhação possa ser efectuada por não-médicos mediante a delegação médica, ou seja, os DAE's têm incorporado um software que permite efectuar a desfibrilhação com segurança, sem necessitar da presença de um médico, desde que o operacional esteja inserido num programa de DAE.

Funcionamento do Coração:

Num coração a funcionar normalmente, a contracção do músculo cardíaco decorre da despolarização das membranas celulares.

Em condições normais, a despolarização inicia-se no nó sino-auricular, localizado na aurícula direita, permitindo o bembear do sangue.

Um coração em Fibrilhação Ventricular contrai-se descoordenadamente, equiparando-se a um barco sem um timoneiro eficaz e eficiente no comando. Assim, o esforço físico que os remadores efectuam não se traduz em resultados efectivos.

Com o nosso coração descoordenado acontece algo semelhante, as aurículos e os ventrículos contraem-se de forma não coordenada, não sendo capazes de bombear o sangue com eficácia.

A única forma de revertermos esta situação é com a desfibrilhação.


A implementação de um Sistema de DAE obriga a:

Efectuar formação específica de profissionais capazes de operarem com os DAE. Essa formação tem de ser assegurada por entidades acreditadas para o efeito, segundo as normas internacionais definidas, no caso do nosso país, pelo European Resuscitation Council e adaptadas para Portugal pelo Conselho Português de Ressuscitação.

Integrar a prática da DAE em estruturas organizadas que têm de ter:
- Registos do desempenho do pessoal e da organização;
- Auditorias periódicas ao desempenho do pessoal e da organização;
- Controlo médico qualificado.

O enquadramento legal das organizações incluindo a autorização para praticarem DAE está na dependência da regulamentação legal exigível.


A Salva-Vidas tem vindo a apoiar a implementação de DAE em diversas estruturas/instituições em colaboração com o Projecto de DAE da ULSM, EP.

Instituições em que já se encontra instalado o programa DAE no âmbito do Projecto de DAE da ULSM, EP:

- SONAE / Hipermercados Continente;
- Centros de Saúde da ULSM, EP;
- APDL.

Como funciona

Os desfibrilhadores automáticos externos reconhecem o ritmo cardíaco, com base em dois eléctrodos externos que o operador coloca sobre o tórax da vítima. Os que são completamente automáticos desfibrilham de imediato, enquanto que os semi-automáticos, depois de reconhecerem o ritmo, dão um alerta sonoro para o operador carregar num botão e accionar a descarga eléctrica necessária para a reanimação cardíaca.
Todos os choques realizados ficaram armazenados na memória do aparelho e servem de controlo da utilização do equipamento.

Minutos contam

Após quatro minutos de paragem cardio-respiratória, a percentagem de sucesso de reanimação é de apenas 50 por cento e o prolongamento do “timing” até implementação de suporte avançado de vida pode traduzir-se em lesões irreversíveis.
As repercussões mais eminentes são a morte do tecido nervoso cerebral pelo défice de oxigenação, uma vez que não ocorrem trocas gasosas a nível alveolar e mesmo que estas se processem, o oxigénio e os nutrientes não chegam ao cérebro, pela ausência da contracção muscular cardíaca. Torna-se assim imprescindível e urgente a tomada de medidas que suportem uma oxigenação cerebral, mesmo que em níveis mínimos, até à reversão do quadro.

Acções integradas

Para que seja possível um socorro efectivo das vítimas, não bastam atitudes isoladas, é necessária uma sequência de procedimentos integrados, que passam pela adequada acção a desenvolver para evitar o agravamento da situação de emergência, incluindo a protecção pessoal e da vítima, o contacto com os meios de socorro, o pré-socorro – conjunto de procedimentos e manobras simples e de importância vital, a realizar até a chegada do socorro.
Segue-se o tratamento inicial efectuado às vítimas no local, o transporte até ao serviço de saúde e o respectivo tratamento.