sábado, 20 de outubro de 2007

Noticia Jornal O Ribatejo

2007-10-19 11:23:00

Bombeiro perdoa agressor em tribunal

O bombeiro de Almeirim que foi agredido durante o combate a um incêndio desistiu da queixa contra o autor da agressão na primeira sessão do julgamento, que se realizou no tribunal da cidade, no dia 18 de Outubro.

Para acabar com o processo judicial, o arguido pagará à Associação dos Bombeiros Voluntários de Almeirim 750 euros a título de indemnização pelo tempo que o bombeiro esteve de baixa e pelas despesas médicas e de farmácia, assim como vai publicar um pedido de desculpas público num jornal.

Os factos remontam a Dezembro de 2006, quando os bombeiros voluntários de Almeirim foram chamados para combater um incêndio num barracão agrícola na localidade de Azeitada.

À chegada, foram recebidos com apupos e insultos verbais por parte de alguns populares com os ânimos mais exaltados; o jovem bombeiro André Bento acabou por ser agredido pelo arguido, Augusto Grilo, com um soco no estômago.
Apesar das dores, terminou o serviço e só no final foi transportado ao hospital, onde lhe foi detectada uma fractura na 8ª costela direita.

Em consequência, ficou duas semanas de baixa e regressou depois ao activo condicionado por não poder fazer esforços físicos.

“Nunca foi minha intenção obter benefícios próprios com este processo, nem estou aqui para estragar a vida a ninguém”, frisou ao nosso jornal o queixoso, que quer apenas que este caso sirva de exemplo.

“Infelizmente, as ofensas verbais já fazem parte do nosso dia-a-dia, mas chegar à agressão física é completamente inaceitável”, considerou André Bento à saída do tribunal.

Na sala de audiência, o arguido - que estava acusado de um crime de ofensa à integridade física e outro de injúria agravada - mostrou-se arrependido e pediu para apertar a mão ao queixoso, pedindo desculpa a André Bento e aos restantes elementos da corporação que acompanharam o colega na sessão do julgamento.

“Espero que tenha consciência de que isto é crime e que, se o queixoso decidisse levar a queixa para a frente, provavelmente seria condenado e ficaria com cadastro”, disse a juíza do Tribunal de Almeirim ao arguido, que não tinha antecedentes criminais e que já tinha pago directamente ao hospital as despesas referentes à noite em que o bombeiro foi assistido.

“Este mau exemplo pode ser útil para as pessoas reflectirem sobre estas situações”, frisou ao nosso jornal o comandante dos bombeiros voluntários de Almeirim, Jorge Costa, considerando que este poderá ser um “caso pedagógico”.

“Só pedimos que respeitem o nosso trabalho”, concluiu.
Texto de:João Nuno Pepino Fotos de:João Nuno Pepino
http://www.oribatejo.pt/?lop=conteudo&op=d9d4f495e875a2e075a1a4a6e1b9770f&id=5d56588b0f5b3079f8488de16f627c35

Bombeiro agredido a soco durante um incêndio

2007-10-19 - 00:00:00

Noticia

Agressor aceitou pagar indemnização e pedir desculpas

Um bombeiro de Almeirim agredido durante o combate a um incêndio desistiu ontem da queixa, no início do julgamento, porque o arguido aceitou pagar uma indemnização e pedir desculpas públicas.
O bombeiro André Bento
As partes acordaram que o arguido pague aos Bombeiros Voluntários de Almeirim 750 euros pelo tempo que o bombeiro esteve de baixa, despesas médicas e de farmácia e mande publicar um pedido de desculpas num jornal regional.

Em Dezembro de 2006, durante o combate a um fogo num barracão agrícola em Azeitada, o bombeiro André Bento foi agredido a soco pelo arguido, Augusto Grilo. A vítima sofreu uma fractura de uma costela.

“Nunca foi minha intenção obter benefícios próprios, nem estou aqui para estragar a vida a ninguém”, justificou o queixoso, adiantando que “apenas quis que este processo servisse de exemplo”. Ainda na sala de audiências, o arguido – acusado de ofensa à integridade física e injúria agravada – mostrou-se arrependido e apertou a mão ao bombeiro, pedindo desculpa.

Noticia CM - João Nuno Pepino
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=262314&idCanal=10


quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Acidentes Violentos voltam á EN118 entre Almeirim e Benfica do Ribatejo

No passado dia 11 de Outubro, a tragédia voltou á Estrada Nacional 118,2 acidentes violentos ocorreram no espaço de 15 minutos, a poucos km de distancia um do outro.

O 1º Acidente ocorreu á saida de Benfica do Ribatejo, a seguir á Adega Cooperativa um casal que se deslocava de motociclo foi albaroado por uma viatura ligeira, provocando ferimentos ao casal.

O 2º Acidente do qual resultou uma vitima mortal, ocorreu entre a Quinta do Casal Branco e o nó de acesso á Ponte Salgueiro Maia.
Por motivos desconhecidos, uma viatura ligeira colidiu com o rodado de um camião pesado que transportava estrume.
A vitima do sexo feminino, aparentando cerca de 40 anos, ficou encarcerada,a Viatura Médica VMER, que se deslocava para o 1º Acidente, deparou com o acidente, prestando de imediato socorro á vitima, que viria a falecer horas mais tarde no bloco operatório do Hospital Distrital de Santarém.
No Local a viatura de desencarceramento dos BVA,VTPT,BM Santarém,entre outros veiculos para limpeza de pavimento, num total de 25 Bombeiros no local

Atropelamento Mortal em Raposa

Ao Inicio da noite do dia 16 de Outubro, uma mulher foi mortalmente colhida por uma viatura ligeira no centro da Freguesia da Raposa.
No local estiveram as equipas de Socorro dos BVA e a viatura médica VMER, que fizeram tudo ao seu alcance para estabilizar a vitima, o que não veio a acontecer.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

FASE DELTA Terminou ás 0h00

Terminou ás 0.00h de 16 Outubro, a Fase DElTA do Dispositivo de Combate a Incêndios Florestais.

Fase DELTA da DIRECTIVA OPERACIONAL NACIONAL



Esta Directiva aplica-se a todo o território continental e a todos os organismos e instituições que concorrem para a Defesa da Floresta Contra Incêndios Florestais, bem como todos os que cooperam nesta matéria. Serviu ainda de base à elaboração dos Planos de Operações Distritais e Municipais de resposta aos incêndios florestais, à elaboração dos Planos das Áreas Protegidas, e de referência à elaboração de todas as Directivas, Planos ou Ordens de todos os agentes e entidades integrantes do Dispositivo Nacional.

A Fase DELTA implica o desenvolvimento de uma Força Operacional Conjunta Nacional, integrando 232 Equipas/Grupos/Brigadas, num total efectivo de 1.244 elementos, 232 veículos de combate a incêndios e 14 meios aéreos (4 helicópteros e 10 aviões), entre 1 de Outubro e 15 de Outubro.

Esta Força foi reduzida em relação à Directiva Operacional Nacional devido à situação meteorológica observada e prevista.

A Rede Nacional de Postos de Vigia foi desactivada a 30 de Setembro, pelos motivos atrás descritos.

O Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR mantém-se nos respectivos Centros de Meios Aéreos, desempenhando as missões previstas na Directiva Operacional Nacional.

A Força Especial de Bombeiros mantém-se nos respectivos CMA, desempenhando as missões previstas na DON.

O Plano Lira do Exército, passa de imediato para a sua Fase Verde.

O Plano Vulcano do Exército/Direcção Geral de Recursos Florestais foi desactivado em 30 de Setembro.

Simulacro na Superficie Comercial Modelo

Veículo de intervenão urbana dos bombeiros é lento

A superfície comercial do Modelo em Almeirim foi, no passado dia 2, palco de um simulacro de incêndio, exercício que envolveu os Bombeiros Voluntários de Almeirim (BVA), a GNR e a protecção civil.

O alerta para um incêndio na zona das bebidas, do qual resultaram dois feridos, foi lançado às 10h13m e a chegada dos bombeiros aconteceu sete minutos mais tarde. "Foi um pouco demorada. Há que ter em conta que a única viatura que temos para este tipo de intervenção urbana tem quase 30 anos e que é muito lenta", justifica Luís Bento, 2º Comandante dos BVAEsta iniciativa para testar o plano de emergência interno desta superfície comercial, teve também como objectivo testar a abordagem dos bombeiros ao local. "A actuação dos bombeiros foi a que está padronizada numa situação destas e as coisas correram bem. Há que tirar alguns ensinamentos, nomeadamente na parte do reconhecimento e da intervenção. É preciso ter em conta que é a primeira intervenção que temos neste espaço e as coisas não estão muito rotinadas".
Para afinar o reconhecimento desta e outras superfícies comerciais, Luís Bento adiantou que "estão programadas algumas visitas a estabelecimentos comerciais de Almeirim para que possamos conhecer melhor as infraestruturas e entradas de emergências".

O vereador da Protecção Civil partilha a mesma opinião de que "é importante que se realizem estes simulacros e que outras superfícies comerciais e empresas do concelho o fizessem. Permite verificar os aspectos que decorrem menos bem para que possam ser limados de modo que, em caso de situação real, estejam melhor preparados", considera Pedro Ribeiro.

Quanto ao plano de emergência interno do Modelo, "o balanço é positivo. É preciso corrigir o que correu menos bem, para que no próximo exercício tudo decorra ainda melhor", refere o director da loja de Almeirim. "Existe um conjunto de pessoas (Grupo Alfa) que estão treinadas e preparadas para agir. Sempre que ocorre uma emergência, é executado o plano que passa por identificar a situação, hoje simulámos um incêndio, mas podia ser outro acidente qualquer, e depois evacuar funcionários e clientes da loja de uma forma tranquila. Alguns elementos deste grupo têm formação especifica, quer de combate a incêndios, quer de prestação de primeiros socorros", clarifica Vítor Abraúl..
Para o responsável pela loja, "a parte agradável do simulacro foi a aceitação dos clientes para esta situação. Já haviam algumas dezenas de clientes na loja quando foi dado o alerta, mas todos colaboraram, apreciaram o exercício e aguardaram que a loja reabrisse. Todos concordam que se realizem estes simulacros, pois só assim se pode agir da melhor forma numa situação real", concluiu.

A aceitação dos clientes para este tipo de exercícios é o que a Engª. Marta Galhardo, Técnica responsável pela área de higiene e segurança do trabalho de algumas Insígnias do Modelo/ Continente, classifica de "cultura de segurança". Este é um procedimento que é feito com alguma assiduidade nas lojas do grupo, mas em Almeirim foi a primeira fez. Marta Galhardo acompanha e observa os simulacros, "mas há também uma retaguarda de elaboração do plano de emergência".

No mesmo dia realizou-se um exercício na loja do Cartaxo e durante o mês Outubro vão decorrer simulacros em todas as lojas da Insígnia Modelo da Zona Centro sul do país.