quarta-feira, 11 de abril de 2007

Directiva Operacional de 2007 para Defesa da Floresta contra Incêndios.


Directiva Operacional de 2007 para Defesa da Floresta contra Incêndios.
Fogos: agir em menos de 20 minutos
2007/04/11 | 13:17
Governo promete mais bombeiros, técnicos e GNR no combate e prevenção

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«Todos os incêndios que forem atacados na primeira intervenção, ou seja, entre os primeiros 20 minutos depois do alarme serão menores catástrofes a registar», referiu esta quarta-feira o secretário de Estado da Administração Interna, Ascenso Simões, na apresentação da nova Directiva Operacional de 2007 para Defesa da Floresta contra Incêndios.

Ao mencionar as novidades do plano de combate aos fogos florestais para 2007, Ascenso Simões frisou a importância da necessidade do «ataque imediato» aos incêndios, alegando para o efeito o reforço no que respeita a meios aéreos e humanos.

A requalificação da Unidade de combate, que este ano vai ter mais bombeiros, técnicos especializados e agentes da GNR, contará com «mais 40 por cento de meios humanos que no mesmo período de 2006», um reforço «considerável» do dispositivo em termos de «prevenção, vigilância e combate», frisou o responsável.

Mais quatro distritos abrangidos

A operação de combate a fogos florestais, para 2007, terá também a colaboração acrescida da Companhia Nacional de Canarinhos em Portalegre, sendo que a GNR irá estender também a sua acção de intervenção aos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto e Aveiro, mais quatro do que em 2006.

Para o secretário de Estado, o objectivo destes reforços nas operações de combate serve para «que em 2008 as nossas brigadas estejam a fazer intervenções com mais helitransportadoras e mais meios activos de combate no terreno», assegurou.

No que respeita à intervenção por meio aéreo, o secretário de Estado referiu que esta vai receber quatro meios aéreos pesados permitindo uma «normalização» no que respeita a reforços de combate no terreno.

Técnicos especializados no terreno

«A fragilidade das nossas florestas» e a necessidade de Portugal ter mais meios para atacar os incêndios, evoca ainda uma novidade nos postos de comando que vão passar a dispor de representantes do ICN (Instituto de Conservação da Natureza) e técnicos especializados, o que significa «um passo a mais na articulação de todos os meios disponíveis», reforçou Ascenso Simões.

A dificuldade em determinar as cuasas dos incêndios e dos seus reacendimentos, terá também uma orientação técnica vocacionada com a presença de agentes no terreno que poderão determinar a raiz daquilo que Ascenso Simões considera um «grande problema de segurança interna em Portugal».

«O que já fizemos e conseguimos é muito mas ainda falta um longo caminho a percorrer», concluiu o secretário de Estado, que conta com o apoio de «todos os portugueses» num esforço maior que permita a que «nas suas áreas de intervenção possa vir a reduzir-se o número de incêndios».

In Portugal Diário

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