AMADEU ARAÚJO, Viseu
Bombeiros. Mais 35 elementos para os Canarinhos
Novos profissionais já terão contrato individual de trabalho com o Estado
A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) abriu concurso para preencher 35 vagas destinadas à criação de mais uma companhia da Força Especial de Bombeiros, os Canarinhos, que combatem os incêndios em equipas helitransportadas. Ao que o DN apurou, "estes novos elementos já serão contratados em regime de contrato individual de trabalho" com o Centro de Recursos de Protecção Civil, a agência que o Estado se prepara para criar para resolver o problema das mais de sete centenas de funcionários da ANPC que mantêm vínculo profissional com as associações de bombeiros mas que, hierarquicamente, dependem da protecção civil.
O problema arrasta-se há 20 anos, quando foram contratados os primeiros operadores para guarnecer as centrais distritais da protecção civil e bombeiros. Através de contratos de cooperação, as associações assumiam os encargos com estes profissionais, recebendo para isso subsídios da protecção civil, que sempre exerceu competências de funcionamento e disciplinares com estes profissionais. Posteriormente, em 1998, a ANPC contratou 12 recuperadores para guarnecer os helicópteros de resgate nos mesmos moldes. Em 2005, o problema agravou-se quando foram contratados os primeiros elementos das brigadas "helis", integrados em 2006 nos Canarinhos. Estes profissionais assinaram contrato com as associações de bombeiros nos mesmos moldes. Só que os primeiros contratados estavam em risco de efectivar nas associações de bombeiros e os contratos foram suspensos.
Os novos elementos, disse o presidente da Federação de Bombeiros de Castelo Branco, "estão a ser recrutados fora do âmbito das associações". Segundo apurou o DN, deverão entrar em funções no início do próximo ano.
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