Mirante On Line - SECÇÃO: Sociedade
8 Mai 2008, 08:28h
A concretizar-se a intenção de colocar uma engenheira florestal como adjunta do comandante distrital de operações de socorro, será a segunda pessoa da mesma área profissional a coadjuvar Joaquim Chambel.
A indicação de uma engenheira florestal para desempenhar as funções de adjunta do comandante distrital de operações de socorro, Joaquim Chambel, está a gerar algum descontentamento entre corporações de bombeiros que preferiam ver no cargo uma pessoa da área operacional. Até porque Joaquim Chambel já tem a coadjuvá-lo Rui Natário que é técnico florestal e desempenha o cargo de segundo comandante distrital.
O comandante distrital limita-se a dizer que há um processo em curso para que vários distritos, entre os quais o de Santarém, passem a ter um adjunto mas diz que nada está definido e que “tudo o que disser agora é especulação”. No entanto o governador civil de Santarém, Paulo Fonseca, que é por inerência o responsável máximo da protecção civil a nível distrital, garante que a indicação da engenheira Inês Mariano, que pertence à Associação Florestal do Concelho de Mação – Aflomação, foi feita pelo próprio Joaquim Chambel.
Paulo Fonseca diz que pelas informações que tem já está escolhido o nome para ocupar o cargo e que a engenheira florestal até já lhe foi apresentada na cerimónia de apresentação dispositivo de combate a incêndios, que decorreu em Ourém no dia 25 de Abril. Uma iniciativa que contou com a presença do ministro da Administração Interna, Rui Pereira. O governador civil admite que tenha havido contestação e sublinha que a escolha de Inês Mariano foi feita pelo próprio comandante distrital por este entender “que tinha que ser alguém com formação nesta área (florestal)”.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Constância confirma que a escolha de Joaquim Chambel não foi bem vista por alguns comandantes, realçando que alguns manifestaram essa situação ao comandante distrital. “Houve elementos que se sentiram indignados por não serem indicadas pessoas da parte operacional dos bombeiros que pudessem dar ajuda aos comandantes locais”, refere Adelino Gomes. “Também manifestei esta preocupação por ser um dos comandantes mais antigos em funções no distrito”, reforçou, acrescentando que agora está na expectativa sobre o que vai acontecer.
No meio deste processo há corporações que não fazem a mínima ideia do que se está a passar, como é o caso dos Voluntários de Almeirim que até agora não ouviram falar no assunto.
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