Veículo de intervenão urbana dos bombeiros é lento
A superfície comercial do Modelo em Almeirim foi, no passado dia 2, palco de um simulacro de incêndio, exercício que envolveu os Bombeiros Voluntários de Almeirim (BVA), a GNR e a protecção civil.
O alerta para um incêndio na zona das bebidas, do qual resultaram dois feridos, foi lançado às 10h13m e a chegada dos bombeiros aconteceu sete minutos mais tarde. "Foi um pouco demorada. Há que ter em conta que a única viatura que temos para este tipo de intervenção urbana tem quase 30 anos e que é muito lenta", justifica Luís Bento, 2º Comandante dos BVAEsta iniciativa para testar o plano de emergência interno desta superfície comercial, teve também como objectivo testar a abordagem dos bombeiros ao local. "A actuação dos bombeiros foi a que está padronizada numa situação destas e as coisas correram bem. Há que tirar alguns ensinamentos, nomeadamente na parte do reconhecimento e da intervenção. É preciso ter em conta que é a primeira intervenção que temos neste espaço e as coisas não estão muito rotinadas".
Para afinar o reconhecimento desta e outras superfícies comerciais, Luís Bento adiantou que "estão programadas algumas visitas a estabelecimentos comerciais de Almeirim para que possamos conhecer melhor as infraestruturas e entradas de emergências".
O vereador da Protecção Civil partilha a mesma opinião de que "é importante que se realizem estes simulacros e que outras superfícies comerciais e empresas do concelho o fizessem. Permite verificar os aspectos que decorrem menos bem para que possam ser limados de modo que, em caso de situação real, estejam melhor preparados", considera Pedro Ribeiro.
Quanto ao plano de emergência interno do Modelo, "o balanço é positivo. É preciso corrigir o que correu menos bem, para que no próximo exercício tudo decorra ainda melhor", refere o director da loja de Almeirim. "Existe um conjunto de pessoas (Grupo Alfa) que estão treinadas e preparadas para agir. Sempre que ocorre uma emergência, é executado o plano que passa por identificar a situação, hoje simulámos um incêndio, mas podia ser outro acidente qualquer, e depois evacuar funcionários e clientes da loja de uma forma tranquila. Alguns elementos deste grupo têm formação especifica, quer de combate a incêndios, quer de prestação de primeiros socorros", clarifica Vítor Abraúl..
Para o responsável pela loja, "a parte agradável do simulacro foi a aceitação dos clientes para esta situação. Já haviam algumas dezenas de clientes na loja quando foi dado o alerta, mas todos colaboraram, apreciaram o exercício e aguardaram que a loja reabrisse. Todos concordam que se realizem estes simulacros, pois só assim se pode agir da melhor forma numa situação real", concluiu.
A aceitação dos clientes para este tipo de exercícios é o que a Engª. Marta Galhardo, Técnica responsável pela área de higiene e segurança do trabalho de algumas Insígnias do Modelo/ Continente, classifica de "cultura de segurança". Este é um procedimento que é feito com alguma assiduidade nas lojas do grupo, mas em Almeirim foi a primeira fez. Marta Galhardo acompanha e observa os simulacros, "mas há também uma retaguarda de elaboração do plano de emergência".
No mesmo dia realizou-se um exercício na loja do Cartaxo e durante o mês Outubro vão decorrer simulacros em todas as lojas da Insígnia Modelo da Zona Centro sul do país.
Sem comentários:
Enviar um comentário