O sismo teve epicentro a 160 quilómetros a sudoeste do Cabo de São Vicente e inicialmente tinha sido avançado que teria mangnitude 6,6, mas o Institudo de Meteorologia (IM) corrigiu, baixando para 5,8 na escala de Richter (V na escala Mercalli).
O Instituto de Meteorologia informou que este sismo é considerado «bastante forte» foi o maior em termos de magnitude - energia libertada - dos últimos 30 anos em Portugal continental. Como o maior sismo registado fica ainda o de 1969, com a magnitude de 7,8 na escala de Richter.
Fonte da Protecção Civil disse que «não há registo de danos materiais ou pessoais».
Segundo o IM, às 11.50h ocorreu uma réplica, de intensidade 2,5, apenas detectada pelos instrumentos de medição. Fonte do IM explicou que «quando há sismos desta magnitude é normal que haja ajustamentos da estrutura geofísica», que são sentidos como réplicas.
Contactada pela agência Lusa, uma fonte do Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa adiantou que não receberam nenhum pedido de ajuda, mas apenas telefonemas para saberem se tinham notícia do sismo. Contudo, há relatos de lisboetas que ficaram em pânico devido ao abalo e sairam mesmo para a rua.
A Protecção Civil de Coimbra recebeu também alguns telefonemas, mas terão sido apenas «as pessoas mais sensíveis ou que estavam em locais altos e precários» a sentirem o abalo, explicou fonte da instituição.
No distrito de Setúbal, o sismo foi sentido com «grande intensidade» confirmou ao PortugalDiário o chefe de serviço dos Bombeiros Voluntários da região, que afirmou que no posto de bombeiros «os computadores começaram todos a tremer».
Na sede do corpo de bombeiros de Beja, o sismo foi igualmente sentido com intensidade, mas de acordo com o segundo comandante dos bombeiros voluntários da região, Pedro Baraona, não houve danos materiais a registar.
O CDOS do Porto avançou que o sismo foi sentido «em vários locais do grande Porto, mas sem danos materiais ou humanos a registar».
Segundo fonte do CDOS, receberam telefonemas de «várias corporações de bombeiros e particulares», que afirmaram ter sentido o abalo em «Gaia, na zona da Boavista, em Santa Maria da Feira, em Ermesinde e na Maia».
Já em Castelo Branco, o CDOS da região disse que o sismo «foi sentido mas sem registar danos». Não «receberam telefonemas» e contactaram «vários corpos de bombeiros», mas alguns «não sentiram sequer o sismo».
Fonte: www.meteo.pt
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